Meu novo quarto virado para o nascente:
meu quarto, de novo a cavaleiro da entrada da barra.
Depois de dez anos de pátio
volto a tomar conhecimento da aurora.
Volto a banhar meus olhos no mênstruo incruento das madrugadas.
Todas as manhãs o aeroporto em frente me dá lições de partir.
Hei de aprender com ele
a partir de uma vez
- sem medo,
sem remorso,
sem saudade.
Não pensem que estou aguardando a lua cheia
- esse sol da demência
vaga e noctâmbula.
O que mais quero,
o de que preciso
é de lua nova.
MATSUO BASHÔ - QUE LUA, QUE FLOR (1689)
Que lua, que flor nada, bebo umas doses aqui sozinho. ===================== 月花もなくて酒のむ独りかな tsuki hana mo / nakute sake nomu / hitori kana (16...
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